segunda-feira, 28 de abril de 2014

Nada é impossível à misericórdia de Deus



Catequese do Papa Francisco

Reunimo-nos aqui, neste encontro do Ano da Fé dedicado a Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, nossa Mãe. A sua imagem, vinda de Fátima, ajuda-nos a sentir a sua presença no meio de nós. Maria leva-nos sempre a Jesus. É uma mulher de fé, uma verdadeira crente. Como foi a fé de Maria? 

1. O primeiro elemento da sua fé é este: a fé de Maria desata o nó do pecado (cf. LG, 56). Que significa isto? Os Padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Ireneu, que diz: «O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a virgem Eva atara com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé» (Adv. Haer. III, 22, 4).
O «nó» da desobediência, o “nó” da incredulidade. Poderíamos dizer, quando uma criança desobedece à mãe ou ao pai, que se forma um pequeno «nó». Isto sucede, se a criança se dá conta do faz, especialmente se há pelo meio uma mentira; naquele momento, não se fia da mãe e do pai. Isto acontece tantas vezes! Então a relação com os pais precisa de ser limpa desta falta e, de facto, pede-se desculpa para que haja de novo harmonia e confiança. Algo parecido acontece no nosso relacionamento com Deus. Quando não O escutamos, não seguimos a sua vontade e realizamos acções concretas em que demonstramos falta de confiança n’Ele – isto é o pecado –, forma-se uma espécie de nó dentro de nós. Estes nós tiram-nos a paz e a serenidade. São perigosos, porque de vários nós pode resultar um emaranhado, que se vai tornando cada vez mais penoso e difícil de desatar.Mas, para a misericórdia de Deus, nada é impossível! Mesmo os nós mais complicados desatam-se com a sua graça. E Maria, que, com o seu «sim», abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga, é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai. Poderíamos interrogar-nos: Quais são os nós que existem na minha vida? Para mudar, peço a Maria que me ajude a ter confiança na misericórdia de Deus? 

2. Segundo elemento: a fé de Maria dá carne humana a Jesus. Diz o Concílio: «Acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo, o Filho do eterno Pai» (LG, 63). Este é um ponto em que os Padres da Igreja insistiram muito: Maria primeiro concebeu Jesus na fé e, depois, na carne, quando disse «sim» ao anúncio que Deus lhe dirigiu através do Anjo. Que significa isto? Significa que Deus não quis fazer-Se homem, ignorando a nossa liberdade, quis passar através do livre consentimento de Maria, do seu «sim». 
Entretanto aquilo que aconteceu de uma forma única na Virgem Mãe, sucede a nível espiritual também em nós, quando acolhemos a Palavra de Deus com um coração bom e sincero, e a pomos em prática. É como se Deus tomasse carne em nós: Ele vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua palavra.Perguntemo-nos: Estamos nós conscientes disto? Ou pensamos que a encarnação de Jesus é um facto apenas do passado, que não nos toca pessoalmente? Crer em Jesus significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; significa oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres; os nossos pés, para ir ao encontro dos irmãos; os nossos braços, para sustentar quem é fraco e trabalhar na vinha do Senhor; a nossa mente, para pensar e fazer projectos à luz do Evangelho; e sobretudo o nosso coração, para amar e tomar decisões de acordo com a vontade de Deus. Tudo isto acontece graças à acção do Espírito Santo. Deixemo-nos guiar por Ele! 

3. O último elemento é a fé de Maria como caminho: o Concílio afirma que Maria «avançou pelo caminho da fé» (LG, 58). Por isso, Ela nos precede neste caminho, nos acompanha e sustenta.
Em que sentido a fé de Maria foi um caminho? No sentido de que toda a sua vida foi seguir o seu Filho: Ele é a estrada, Ele é o caminho! Progredir na fé, avançar nesta peregrinação espiritual que é a fé, não é senão seguir a Jesus; ouvi-Lo e deixar-se guiar pelas suas palavras; ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas, ter os próprios sentimentos e atitudes d’Ele: humildade, misericórdia, solidariedade, mas também firme repulsa da hipocrisia, do fingimento, da idolatria. O caminho de Jesus é o do amor fiel até ao fim, até ao sacrifício da vida: é o caminho da cruz. Por isso, o caminho da fé passa através da cruz, e Maria compreendeu-o desde o princípio, quando Herodes queria matar Jesus recém-nascido. Mas, depois, esta cruz tornou-se mais profunda, quando Jesus foi rejeitado: então a fé de Maria enfrentou a incompreensão e o desprezo; quando chegou a «hora» de Jesus, a hora da paixão: então a fé de Maria foi a chamazinha na noite. Na noite de Sábado Santo, Maria esteve de vigia. A sua chamazinha, pequena mas clara, esteve acesa até ao alvorecer da Ressurreição; e quando lhe chegou a notícia de que o sepulcro estava vazio, no seu coração alastrou-se a alegria da fé, a fé cristã na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto culminante do caminho da fé de Maria e de toda a Igreja. Como está a nossa fé? Temo-la, como Maria, acesa mesmo nos momentos difíceis, de escuridão? Tenho a alegria da fé?
Esta noite, ó Maria, nós Te agradecemos pela tua fé e renovamos a nossa entrega a Ti, Mãe da nossa fé. 

Paz e Bem!

Fonte: Zenit

domingo, 20 de abril de 2014

Ressuscitou como disse



Dom Alberto Taveira Corrêa – Arcebispo de Belém do Pará

Somos uma imensa nação constituída pela fé em Jesus Cristo morto e ressuscitado, homens e mulheres espalhados por todo o mundo, convocados a testemunhar sua presença salvadora a todos, certos de que este anúncio é portador de vida e de esperança. Nos anos de sua vida pública, o Senhor Jesus semeou esta esperança nos muitos encontros com as pessoas, como sinal da sua vitória sobre o pecado e a morte. Ninguém passou em vão ao seu lado! Aos seus discípulos, mesmo quando tinham a visão obscurecida, o Senhor anunciou-lhes o seu mistério de morte e ressurreição. E sua palavra se cumpriu: Jesus Cristo ressuscitou, como havia dito!

No correr dos séculos, este anúncio chega às sucessivas gerações através do testemunho. A averiguação científica, no sentido frio que a caracteriza, não é suficiente para crer! Trata-se de uma moção da liberdade, que traz consigo o risco, em que a pessoa aposta, antes de tudo, na honestidade e na seriedade de quem diz "Jesus ressuscitou". É uma experiência semelhante ao acreditar no amor dos outros. Pode-se fazer mil observações, mas o passo decisivo será dado pela liberdade de quem se arrisca. Quem diz "Eu creio" torna-se, por sua vez, anunciador da mesma verdade. E o resultado é que, até o dia da volta do Senhor, no final dos tempos, a mesma força transformadora da Ressurreição de Cristo se atualiza e produz seus frutos.

Queremos celebrar a Páscoa de Jesus Cristo mais uma vez. Nas últimas semanas, a Igreja propôs um caminho de conversão que, de certa maneira, antecipou o que se quer viver na Páscoa. É uma vida nova, na superação do pecado e da maldade. Quem se reconhece frágil e pecador, diante do Senhor Jesus Cristo, não teme aproximar-se do trono da graça, mas experimenta o acolhimento da misericórdia e do perdão. Páscoa é a alegria da conversão a Jesus Cristo!

Celebrar a Páscoa é deixar-se iluminar por Jesus Cristo. Na Vigília Pascal, o Rito da Luz expressa tal disposição. A escuridão da noite é vencida pelo fogo novo, sinal do Resuscitado: "Eis a luz de Cristo!" Graças a Deus, porque a esperança se acende no coração de todos os homens e mulheres. "Esta noite lava todo crime, liberta o pecador dos seus grilhões; dissipa o ódio e dobra os poderosos, enche de luz e paz os corações. Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor". Assim proclama a Igreja na Páscoa.

Celebrar a Páscoa é fazer a memória dos feitos de Deus. Por isso as celebrações pascais são abundantes na proclamação da Palavra do Senhor. É costume passar algumas hora em oração - Vigília - de sábado para domingo, na Páscoa, ouvindo os passos principais da história da salvação. Atualizam-se palavras que iluminavam as celebrações pascais no Antigo Testamento: "Quando vossos filhos vos perguntarem: ‘Que significa este rito?’ respondereis: ‘É o sacrifício da Páscoa do Senhor, que passou ao lado das casas dos israelitas no Egito, quando feriu os egípcios e salvou as nossas casas’” (Ex 12, 26-27). "Quando amanhã teu filho te perguntar: ‘Que significam estes mandamentos, estas leis e estes decretos que o Senhor nosso Deus vos prescreveu?’ então lhe responderás: ‘Nós éramos escravos do Faraó no Egito, e o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa. O Senhor fez à nossa vista grandes sinais e prodígios terríveis contra o Egito, contra o Faraó e contra toda a sua casa. Ele nos tirou de lá para nos conduzir à terra que havia jurado dar a nossos pais. O Senhor mandou que cumpríssemos todas essas leis e temêssemos o Senhor nosso Deus, para que fôssemos sempre felizes, e ele nos conservasse vivos, como o fez até hoje. Seremos justos se guardarmos estes mandamentos e os observarmos diante do Senhor nosso Deus, como ele nos ordenou’" (Dt 6, 20-25). Páscoa é memória cheia de gratidão!

Celebrar a Páscoa é renovar a graça do Batismo. A liturgia da Igreja é feita para louvar a Deus e santificar os fiéis. Todo o caminho quaresmal percorrido pelos cristãos os conduz à noite pascal quando, acompanhando os que nela são batizados, todos renunciam ao pecado e ao demônio e professam a fé: Creio em Deus, Pai e Filho e Espírito Santo! Creio na Igreja, na Ressurreição da Carne, na Remissão dos pecados, na Vida Eterna! Velas acesas no Círio Pascal expressem a mesma vida recebida no dia do Batismo. Depois, a mesma água, sinal da vida no Batismo, é aspergida sobre o povo de Deus reunido: "Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Aleluia" (Canto da Liturgia Pascal).

Celebrar a Páscoa é participar da Ceia do Senhor, onde o verdadeiro Cordeiro Pascal, Nosso Senhor Jesus Cristo, é dado em alimento na Santa Eucaristia. Páscoa é Comunhão Pascal, vivida de forma profunda e participada, deixando para trás os ressentimentos, ódios e rancores, abrindo-se para que as marcas do pecado sejam superadas.

Celebrar a Páscoa é viver de forma diferente: "Pelo batismo fomos sepultados com ele na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova. Pois, se fomos, de certo modo, identificados a ele por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso homem velho foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo sujeito ao pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Pois aquele que morreu está livre do pecado. E, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo, ressuscitado dos mortos, não morre mais. A morte não tem mais poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado, uma vez por todas, e aquele que vive, vive para Deus. Assim, vós também, considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, no Cristo Jesus" (Rm 6, 4-10). A palavra de São Paulo é um roteiro precioso para viver a Páscoa! Celebremos, pois, a festa, com os pães ázimos da sinceridade e da verdade! (Cf. 1 Cor 5,8)

Nossos votos de Páscoa cheguem a todos os irmãos e irmãs, com o convite a nos tornarmos sinais de vida nova. Há muita gente que espera o sinal de uma vida diferente da parte dos cristãos. Há um clamor pelo testemunho mais ativo nas estruturas do mundo, no compromisso com os valores do Evangelho, com a dignidade da vida humana e a verdade. Cabe-nos dar uma resposta corajosa e alegre, para que o facho luminoso do aleluia pascal continue a percorrer as estradas do mundo, através de nossa geração.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Conhecendo a Comunidade Bom Pastor



Quem Somos

Somos uma associação privada de fiéis de todos os estados de vida, nascida nas fontes da Renovação Carismática Católica. Seu nome foi inspirado no capítulo décimo do Evangelho de João: “Eu sou o Bom Pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a Mim... E as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz” (cf. Jo 10,14):  Somos "ovelhas" chamadas a conhecer, ouvir e seguir a voz do Bom Pastor como meta na nossa caminhada cristã.


 C Como  Nascemos

O nascimento da nossa Comunidade aconteceu no coração do casal João e Doris. 
Era uma primeira segunda feira do Advento, 1º de dezembro de 1975, quando eles, uma filha, uma sobrinha e dois jovens se reuniram em sua casa, invocando a presença do Espírito Santo que experimentaram participando de Experiências de Oração da Renovação Carismática Católica.
A casa tornou-se um lugar de oração e lá chegavam irmãos(ãs) de todos os lugares, assim como membros de várias comunidades  cristãs , buscando o amor terno e curador de Jesus.

A partir daí, passaram  a servir integralmente ao Senhor (ele, bancário, se aposentou e ela, psicóloga e musicoterapeuta, abdicou de sua profissão). 

Como, ao final de 1978 a casa não comportasse mais o número de pessoas (80), oravam pedindo outro  lugar. O Bom Pastor veio em socorro das Suas ovelhas e levou aquele Grupo de Oração em janeiro de 1979 para o coração da Igreja. Num tempo em que a Renovação Carismática não era aceita pela Igreja, foram acolhidos bondosa e corajosamente pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, na ocasião, Padre José Lemos, hoje nos braços do Pai. Desde então, nessa paróquia, agora como uma Nova Comunidade, temos a nossa sede onde usufruímos e transmitimos as graças derramadas pelo Espírito Santo, vendo-O, encantados e cheios de gratidão, fazer maravilhas.


“Fortifique-se o teu coração e espera no Senhor!” (Salmo 27, 14). Assim nos dizia o Senhor, preparando o momento solene: receber das mãos de Dom Roberto Lopes, OSB –Vigário para a Vida Consagrada e Novas Comunidades a aprovação dos nossos estatutos, assinada no dia 18 outubro de 2010 por Dom Orani Tempesta, hoje,  Cardeal do Rio de Janeiro.

Como Caminhamos

Nossa caminhada é feita cultivando-se a fé em pequenos grupos que denominamos Grupos de Partilha. Neles, aprendemos a reconhecer e obedecer aos planos de Deus para cada um de nós; partilhando-se os ensinamentos da Palavra e seus frutos na nossa vida, cultiva-se o amor à Mãe Igreja e vemos inúmeros servos serem gerados para servi-la onde o Espírito as impele: em todas as suas dimensões eclesiais.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

Nosso Carisma
Obediência, Perdão, Unidade são os princípios fundamentais (Carisma) que "desenham o rosto" da Comunidade como expressão própria da sua existência, enfatizando-se o Perdão como uma especial graça recebida pela nossa fundadora.
O Senhor nos chama a zelar pela Obediência a Deus na Sua Palavra e na voz da Igreja, assim como na obediência uns aos outros em respeito e amor mútuo. O exercício da Obediência nos leva a colocar em prática o Perdão que, por sua vez, nos mantém fiéis à Unidade desejada por Jesus: sermos um com Ele e entre nós (Jo 17, 21). Com esse clamor de Jesus ao Pai, o Espírito gerou em nós o ardor Ecumênico que, com a Igreja, palpita no coração da nossa Comunidade.




Formação
A formação da Comunidade Bom Pastor tem como porta de entrada a participação em um Seminário de Vida no Espírito Santo. Em seguida, o ingresso nos Grupos de Partilha que se reúnem semanalmente.
Nesses grupos, iniciamos o aprofundamento dos Carismas, da Missão e da Espiritualidade da Comunidade Bom Pastor.
Os retiros mensais e as reuniões de orientação aos responsáveis pela condução dos Grupos de Partilha complementam a formação da Comunidade.

                                                       
Como orienta a Santa Igreja, aprofundamos as graças do batismo sacramental como filhos e filhas de Deus, tendo como base a Palavra de Deus - coluna vertebral da Comunidade.
A Liturgia das Horas, os Documentos da Igreja, o Catecismo da Igreja Católica nos sustentam no processo de conversão contínua da vida pessoal e comunitária.

Missão

Espírito Santificador e Consolador nos impele a cumprir nossa missão orante e evangelizadora:
-    anunciando por todos os meios "a vida em abundância" prometida por Jesus, conduzindo os irmãos a amar a Palavra de Deus e trabalhar por vivê-la;

-    acolhendo e consolando os irmãos nas suas angústias com a mesma consolação que recebemos de Deus (cf. II Cor. 1,4), inclusive socorrendo-os materialmente quando necessário e possível;

-    abraçando "com fraterna reverência e amor... aqueles que são honrados com o nome de  cristãos,  e merecidamente reconhecidos pelos filhos da Igreja Católica, como irmãos no Senhor" (CIC 818).

-    reverenciando nos sacerdotes sua dignidade de ministros de Deus.









Quatro dos padres que caminham conosco,
renovando o compromisso com a Comunidade Bom Pastor


Nossos Apostolados

Grupos de oração – mantemos o nosso primeiro apostolado com os dois grupos de
oração que se reúnem às segundas-feiras, à tarde e à noite na nave central da igreja no louvor e clamor da RCC;

Intercessão – No apostolado que chamamos de “ministério da compaixão”, dedicamos uma tarde por semana para acolhemos os irmãos(ãs) com suas dores no corpo e na alma em oração  individual e, diariamente, em oração pelo telefone e rede de intercessão; visitas a hospitais e residências.

Obra Pequeninos de Jesus – iniciada em abril de 1980, com plantões diários para acolhemos em oração e ajuda material possível, senhoras idosas, à tarde, e pelas manhãs, os irmãos moradores de rua;

Vigília de Adoração – toda última sexta-feira de cada mês, realizamos uma vigília, na nave central da igreja, com a participação de irmãos de outras comunidades e grupos de oração;

Equipe Itinerante – evangelização através de retiros ministrados em várias comunidades do Rio de Janeiro e estados e cidades vizinhas;

Banda – O Espírito Santo tem abençoado a Banda Bom Pastor organizada em 1996 levando-a a evangelizar com sua música em paróquias, retiros, ajudando nas missões de comunidades carentes, presídios e eventos tanto no Rio de Janeiro como em outros estados;

Grupo Jovem – Às quartas-feiras, os jovens se reúnem e partilham o amor do Bom Pastor aprendendo a descobrir, na Palavra de Deus, o sentido de suas vidas como filhos (as) e servos (as) de Deus;
Ministério das Artes (música, dança e teatro) – os jovens embelezam a evangelização desenvolvendo ministério de música, criação e encenação de peças inspiradas na Palavra, enfocando os tempos litúrgicos;

Programa Bom Pastor no Ar – transmitido aos domingos pela Radio Catedral;                                
                                                                                                                                                                 Ovelhinhas de Jesus – enquanto os pais se encontram no Grupo de Oração, às segundas-feiras, 20 horas, as crianças são reunidas na sede para conhecerem Jesus.

Retiros e Seminários – mensalmente promovemos, na sede, um retiro aberto que atrai irmãos (ãs) de outras paróquias e cidades próximas, com destaque para o retiro de carnaval. Ao longo do ano, realizamos Seminários abertos a todos, como: A Cura pelo Perdão (na Quaresma); A Cura pela Palavra (em setembro);  Seminário de Vida no Espírito Santo;  Refletindo a Santa Missa; Documentos da Igreja;
                               
Mensagens via internet – Todas as semanas, enviamos uma mensagem em power point baseada na Palavra de Deus.

Rádio Nossa Senhora de Copacabana – Em dezembro de 2012, o pároco da Igreja Nossa Senhora de Copacabana, Abílio Ferreira da Nova (falecido em 02 de abril de 2013), passou para nossa comunidade a administração da Rádio Comunitária que se encontrava sob a direção da Paróquia Nossa Senhora de Copacabana.
De mãos dadas com irmãos de outras comunidades e pessoas amigas que se uniram a nós, vimos acontecer tudo o que era necessário para que a Rádio - com sua grade de programação pronta - fosse ao ar, no dia 19 de março de 2013, com as bênçãos de São José.


Ecumenismo

“Que todos sejam um... para que o mundo creia” (Jo 17,21). Desde 1982, realizamos um Culto Ecumênico que encerra a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. O momento, na foto, registra o encontro de líderes das demais igrejas e comunidades cristãs e da Igreja Católica, em oração, para que o Espírito Santo realize a unidade tão sonhada por Jesus. Outros momentos de oração e confraternização têm sido importantes para a missão ecumênica.


Novo Governo

Com a renúncia de Doris ao cargo de moderadora por motivo de doença grave do João, a Comunidade se reuniu em Assembleia Geral e elegeu como nova moderadora, Maria Marlene Carvalho, no dia 28 de maio de 2011, coincidentemente, data do aniversário de casamento dos fundadores (em 1949).

A eleição aconteceu sob a presidência de Dom Roberto Lopes, Vigário Episcopal para Vida Consagrada e Novas Comunidades da Arquidiocese do Rio de Janeiro, e do Pe. Antonio José da Costa, diretor espiritual da Comunidade, sob as bênçãos do Amado Pastor de nossas almas.


Um pequeno testemunho

Um pequeno testemunho sobre a “nossa” JMJ, Rio- 2013. Como a nossa sede é no coração de Copacabana, podem imaginar a experiência intensa, com plantão 24 horas, que tivemos. Os membros da CBP, que lá permaneceram, não puderam ver o Papa Francisco, embora tão pertinho, ali na praia, mas viram Jesus em cada rosto das cerca de 6.800 pessoas, (do Brasil e de outros países) que chegaram à Comunidade, com as mais diversas necessidades. Durante a semana da JMJ, Rio-2013, o Cardeal de Madrid, Bispos e Padres, com suas delegações, solicitavam “algum lugarzinho” para celebrar Missa, adoração, liturgia das horas, oração comunitária e pessoal. Todos os espaços físicos da sede foram transformados em capelas, oratórios e dormitórios, inclusive os corredores. As portas da Comunidade permaneceram abertas por 24 horas, em todos os dias da Jornada, para atender ao grande número de peregrinos que chegavam.

 Apesar do cansaço, em alguns momentos extenuantes, nos sentimos revigorados pela graça de poder servir à Igreja, acolhendo Jesus em cada bispo, padre, religiosa, em cada consagrado, em cada peregrino que procurava um aconchego, pedia “um pedaçinho de chão só para descansar e para se aquecer do frio” ou “um teto pra a gente se abrigar da chuva”, ou apenas procurando uma comida. Todos que chegavam eram acolhidos.
Estamos gratos ao Senhor por tanta graça recebida e partilhada. Graças à generosidade de muitas pessoas, nada nos faltou, pois contamos sempre com a intercessão de Maria: “Filho, eles não têm mais vinho...”. Tudo foi providenciado pelo Amado Pastor.


Nosso Espaço

Nossa sede está localizada no coração de Copacabana, no 9º andar da Paróquia de Nossa Senhora de Copacabana - Rua Hilário de Gouveia, 36 em Copacabana/Rio de Janeiro.


Comunidade Bom Pastor
Fundadores: Doris e João
Moderadora: Marlene Carvalho
Data de Fundação: 01/12/1975
Rua Hilário de Gouveia, 36/9º andar – Copacabana – Rio de Janeiro – Brasil
Telefone: (21) 2236-5721